A saga de We Happy Few chegou a sua conclusão em novembro passado com o último DLC. Enquanto eu preparo meu fôlego para regressar a esse fascinante (mas também sufocante) universo e encarar as três expansões em maratona, aproveitei para entender um pouco melhor o processo criativo da desenvolvedora Compulsion Games.
O estúdio realizou um mini-documentário de 40 minutos de duração chamado de The Cost of Joy, que traça suas origens, o desenvolvimento de Contrast, seu primeiro jogo e desagua na longa e tortuosa criação de um clássico da sátira: We Happy Few. Se antes o jogo já fazia parte de minha Lista de Favoritos, agora apenas cresceu ainda mais minha admiração por esses poucos felizes que compõem a desenvolvedora.
É uma pena que o documentário não esteja com legendas oficiais, mas as legendas automáticas do YouTube em Inglês salvaram meus ouvidos não-treinados, com 95% de precisão em relação ao que era falado. O vídeo traz spoilers para We Fall Down, o último DLC, mas todas as surpresas do jogo principal foram preservadas.
The Cost of Joy mostra os caminhos que o desenvolvimento tomou e as mudanças de escopo e financiamento que levaram a um título que é um amontoado de ideias que não agradaram a todos, mas conquistaram minha paixão. Os profissionais da Compulsion Games reconhecem suas falhas. Nas palavras de um deles, o processo de criação de um jogo é um aprendizado para aquele jogo e, quando termina, aprendemos o que devíamos ter feito.
Sob a tutela da Microsoft Studios agora, com carta branca para continuar desenvolvendo títulos inusitados e sem preocupação de orçamento, mal posso esperar para a próxima pílula da Compulsion Games.
Um comentário:
Eis aí um exemplo de jogo que eu aguardava com enorme ansiedade mas que, pelo menos pra mim, foi uma total decepção. Tanto é que nem me interessei pelos DLCs, Aquino. Mas vou dar uma conferida no documentário. Obrigado por compartilhar.
Postar um comentário