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24 de fevereiro de 2024

Jogando: Rise of Insanity

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Coincidência ou não, acabei jogando dois jogos com "insanidade" no título. Enquanto em Wall of Insanity os problemas eram resolvidos na bala, Rise of Insanity é uma daquelas experiências em que você apenas ocupa o assento do carona em uma jornada sem freio para a desgraça. Felizmente ou infelizmente, essa é uma experiência curta, que consegui concluir em menos de duas horas.

O jogo da Red Limb Studio é extremamente similar a Layers of Fear, lançado dois anos antes. As semelhanças acabam depondo contra Rise of Insanity. Se você curtiu Layers of Fear, vai encontrar as mesmas mecânicas aqui, com interatividade mínima, os mesmos tipos de sustos, os mesmos ambientes se distorcendo enquanto seu protagonista mergulha em direção à completa loucura. É como uma versão condensada e menos brilhante daquele. Em contrapartida, se você não curtiu Layers of Fear, não há nada em Rise of Insanity que valha a pena ser descoberto.

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Talvez por sua curtíssima duração, a reviravolta da trama se torna bastante óbvia logo nos minutos iniciais. Essa perspectiva enfraquece o impacto de muitos sustos, o que pode ser uma vantagem para quem, como eu, ainda guarda cicatrizes de jogos de horror mais perturbadores, mas deseja retornar ao gênero em seu próprio ritmo.

Apesar de ser bastante derivativo, seria injusto dizer que Rise of Insanity é ruim. Em sua proposta, ele é muito bem executado, bem acima de várias produções amadoras em seu mercado. Os gráficos dão conta do recado, gerando vários momentos plasticamente belos ou intrigantes. Além disso, a trilha sonora envolve (ainda que não seja marcante), a história cumpre seu papel e há um ou dois puzzles que podem exigir um pouco mais de massa cinzenta.

Ouvindo: Beatallica - Helvester Of Skelter

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