"O mercado de TI é fechado para mulheres". "A indústria de jogos é hostil para mulheres". "A comunidade gamer é tóxica com as mulheres". São verdades brutais que ouvimos com frequência e que podem, lamentavelmente, gerar danos incalculáveis. Não há Dia da Mulher, não há Mês da Mulher suficientes para começar a sanar esses problemas.
Entretanto, nem sempre é duro, nem sempre essas frases foram verdadeiras. Há espaço para mulheres no mercado de TI, sempre houve na indústria de jogos e sempre haverá na comunidade gamer. É um espaço conquistado dia a dia, mas não devemos nunca nos esquecer que ele existe, assim como nunca devemos nos esquecer que ele pode e deve ficar maior e menos sofrido.
A Crystal Dynamics reforçou essa memória no final de março com um mimo primoroso para encerrar o tal Mês da Mulher: o livro digital 100 Women in Gaming inteiramente gratuito. É uma recordação, um grito de presença, uma constatação necessária de que o mundo dos jogos foi erguido sobre o trabalho de veteranas e não para de evoluir com o talento de muitas outras. O livro traz o perfil completo de 100 profissionais que são destaque na indústria dos jogos eletrônicos, a prova cabal que os machistas se recusam a enxergar.
São muito mais do que 100, é claro. Que venham aos milhares.
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