Retina Desgastada
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11 de junho de 2020

Tiro, Batida e Bomba

Como bem apontado pelo camarada Arthur "Tuba" no Twitter, as estrelas se alinharam e existem agora nem um nem dois, mas três jogos de tiro em primeira pessoa baseados em ritmo. A ideia inédita até então parece ter atingido três times diferentes de desenvolvimento ao mesmo tempo.

Gun Jam

A ideia de Gun Jam é simples: fuzile os inimigos no ritmo para acumular uma pontuação melhor. Por incrível que pareça, traz uma campanha que justifique essa loucura. Com faixas originais e lutas coreografadas, o jogo promete revolucionar os FPS. Exceto que a concorrência chegou.

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BPM: BULLETS PER MINUTE

Descrito como o filho de Doom e Rock Band, BPM: BULLETS PER MINUTE também mistura FPS com ritmo, com uma pegada mais sinistra que Gun Jam. Desta vez, a carnificina acontece com mecânicas roguelite. Errou a batida? É morte certa e um recomeço. Poderes e habilidades podem ser desbloqueados para as próximas sessões.

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Metal: Hellsinger

Metal: Hellsinger é mais radical ainda. A proposta do jogo é mais sinistra e a pegada heavy metal se faz ainda mais presente com a força de vocalistas de bandas famosas do gênero, como Trivium e Dark Tranquility. Parece ser a produção mais cara dessa leva e o único a ser lançado em outras plataformas, além do PC.

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Liberta, DJ!

Eu tenho a noção de ritmo de um pedregulho e minha única tentativa em jogos do gênero foram dez minutos de frustração no simpático Floor Kids. Jogos de tiro frenéticos, na verve de Quake, costumam ser jogados por aqui com cautela, não frenesi. Já fui chamado de pior jogador de FPS do estilo por um camarada. Até então, nem sabia que a maioria joga isso no 220v e de peito aberto.

De onde se conclui que irei admirar de longe a criatividade(?) desses desenvolvedores. A coincidência salta aos olhos e incomoda. Tenho a impressão de que ficou faltando um FPS baseado em música dançante, bate-estaca eletrônico mesmo, mas o metal pesado parece estar mais associado a paisagens demoníacas.

Por outro lado, se alguém, em algum canto do planeta, está pensando em um quarto FPS rítmico para esse ano ou para 2021, fica a dica: invista em um jogo mais colorido, descompromissado e com músicas de danceteria (ainda se chamam "danceterias"?). High Hell está aí para mostrar que esse é um caminho que funciona.

Ouvindo: The Bled - Asleep On The Frontlines (Appliantz Remix)

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Blog criado e mantido por C. Aquino

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