A Amanita é uma desenvolvedora que frequenta as páginas desse blog graças ao seu estilo peculiar que flerta com o psicodélico e quebra os limites do adventure. Entre Samorost 2 (e o primeiro), Machinarium, Botanicula e Chuchel, quase todos os títulos das loucas mentes checas já passaram por aqui, apenas Samorost 3 escapando (por enquanto).
Entretanto, desde Chuchel, o pequeno estúdio independente parece disposto a romper seu nicho e explorar novas possibilidades. Isso era perceptível na forte campanha de marketing das aventuras do carismático e brigão bicho (?) peludo, na sua jogabilidade mais suave e no tom leve de seu universo, mais palatável para quem não está acostumado às insanidades de seus jogos anteriores.
Desta vez, a Amanita abre as portas de vez e se expande, usando uma nova equipe formada exclusivamente para assumir a produção de Creaks, um adventure que parece não seguir os paradigmas do point and click e buscar mecânicas mais diretas para seus desafios, se aproximando dos jogos de plataforma. Sua atmosfera mantém a estranheza de seus trabalhos anteriores, mas algo me diz que a empresa também está buscando uma aproximação com o suspense, algo que seus fundadores já haviam prometido anteriormente em entrevista. Se não é o survival horror que minha mente delirante jura já ter lido que seria produzido pela Amanita, pode sinalizar uma jornada bem mais macabra que outras obras. Seu anúncio oficial saindo em pleno Outubro pode ser outro indicador...
De um jeito de outro, para a luz ou para as trevas, teremos uma nova produção assinada pela Amanita em 2019. E isso sempre é uma garantia de uma viagem inesquecível
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