Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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8 de dezembro de 2016

Jogando: Killing Floor 2

Depois de ter exaltado o jogo no Beta, de ter conclamado os jogadores para comprarem o título depois que ele saiu do Early Access, depois até de ter participado como figurante de um videocast, acho que finalmente posso escrever uma análise de Killing Floor 2.

(o que é irônico, porque escrevi uma análise do primeiro Killing Floor muito antes de acumular mais de 300 horas no jogo, enquanto agora espero estar literalmente enjoado da continuação para escrever sobre o segundo)

A questão é: se você curtiu o primeiro título são muito grandes as chances de que irá gostar desse novo título da Tripwire Interactive. As animações de todos os personagens foram melhoradas, o sistema de desmembramento é repulsivo e sem igual na indústria, os gráficos são topo de linha, a sonorização dos monstros está brutal, a velocidade continua a mesma, as mecânicas idem. É possível que você encontre um ou outro elemento que desagrade, como o baixo volume das músicas ou o fato do chefe agora exibir uma desnecessária barra de vida na tela. De resto, é compra certa.

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Se a desenvolvedora mantiver o mesmo nível de suporte pós-lançamento que o Killing Floor original teve eu prevejo uma vida longa para o novo jogo e uma explosão de popularidade para daqui a um ou dois anos, quando o hardware capaz de rodá-lo como ele merece ficar mais barato e o próprio jogo entrar em promoção.

Para mim, entretanto, é página que se vira. Ou zumbi que hiberna. Há mais travamentos no meu computador agora do que havia na época do Early Access, usando a mesma configuração. E, embora ainda seja satisfatório despedaçar criaturas mutantes, a chegada de Overwatch mudou minha percepção sobre jogos multiplayer. Repentinamente, Killing Floor 2 me parece... datado.

Ou talvez seja apenas a solidão de jogar com randômicos e não com o time de sempre, os veteranos carniceiros dos áureos tempos.

De um jeito ou de outro, sucesso para quem chega na matança. Por enquanto, penduro minha AA12 na parede.

Ouvindo: The Mission - Father

Um comentário:

Laércio Marinho disse...

Ótimo texto, meu amigo.
Só não gostei do fato de ser muito curto. Gosto da sua escrita e queria ler mais, mas sou grato por essa análise, assim como sou das demais.

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