Jogos de estratégia sempre oferecem uma visão em macro escala dos horrores da guerra, com algumas notáveis exceções, e sempre ignorando a população civil. Esse curta da RocketJump tenta quebrar um pouco essa tradição e nos apresenta uma visão diferente do mundo de StarCraft:
Sem heróis. Sem Marines. Sem Ghosts. Sem Battlecruisers.
Ouvindo: Concrete Blonde - Your Haunted Head
3 comentários:
Bem legal essa ideia de mostrar como seria se "tudo aquilo" fosse real e com pessoas reais.
Sabe... Esse lance de realismo em jogos é meio complicado.
Eu nunca procurei por realismo em jogos do mesmo jeito que não procuro realismo em filmes do tipo os vingadores. Eu procuro é diversão e entretenimento por alguns minutos ou horas e quero justamente é fugir da realidade.
Esse é o motivo porque eu nunca me senti atraído por nenhum tipo de simulador.
O melhor simulador de carros do mundo, por exemplo, jamais vai me dar a mesma experiência de estar dirigindo um carro de verdade em todos os seus "mínimos detalhes".
É claro que, mesmo sendo ficção, é sempre bem vinda (e acho que obrigatória) a tal da coerência dentro da ficção. Uma boa coerência entre os argumentos de um filme de ficção é muitas vezes o que separa um ótimo filme de ficção de um trash movie.
Eu sempre achei os jogos que tentam ser realistas demais os mais chatos e desinteressantes.
Uma vez, lendo num fórum sobre como era o realismo do jogo Battlefield 3 estava um fã do jogo ARMA 2 (que eu acho um porre de tão chato que é) defendendo o realismo do jogo e, tipo, depreciando a falta de realidade dos jogos Call Of Duty e Battlefield até que alguém largou uma frase que lavou a minha alma e, pelo jeito, a de muitos que estavam ali:
"you want realistic? sign up with the army and go to afghanistan."
Para ficar mais perfeito eu apenas acrescentaria: "I want fun!!!" no final da frase. :)
Acho que um pouco de realismo e coerência (dentro da história do jogo) é nescessário mas nada exagerado que comprometa a diversão.
Eu completaria de outra forma: " You want realistic? sign up with the army and go to afghanistan. And wait fun..."
Um dos desenvolvedores do Elite original escreveu que "jogos são para serem jogados e jogatina é sobre diversão não realismo" (http://blog.retinadesgastada.com.br/2014/11/movimento-da-elite.html) e esse foi um dos motivos da briga dele com o outro desenvolvedor de Elite e de por que Elite II e III venderam pouco.
Achei interessante o vídeo mostrar um pouco mais do realismo da guerra, mas não acredito que todos os jogos possam lidar com isso o tempo todo. Ou seriam bem depressivos.
Também prefiro a diversão ao realismo quando se trata de mecânicas de jogo e cenários. Corrida pra mim tem que ser arcade ou é aquele desastre.
Testei o Operation Flashpoint (primeiro jogo de guerra da Bohemia, do ARMA 2) e fui morto por uma bala em 30 segundos(!) de combate. Nem vi o atirador. Tentei de novo. Morri em 20 segundos. Abri o jogo outra vez e CORRI para uma cobertura. Durei um minuto inteiro, se muito. Até hoje estou procurando o soldado inimigo que me matou. Teria mais chances no Afeganistão!
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