Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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9 de janeiro de 2015

A Semente (Bastarda) de Bhaal

Baldur's Gate

Juro que desta vez não irei falar de novo sobre um mítico Baldur's Gate 3. É um tema recorrente: seja na forma do Black Hound, seja na forma de um sonho de escritor, seja na forma de uma promessa jamais cumprida da Atari. Já me conformei: não haverá uma continuação da saga do filho de Bhaal.

Mas isso não impede o Universo de conspirar para produzir uma aventura intermediária do filho de Bhaal.

Está confirmado para este ano o que poderá ser chamado de Baldur's Gate 1,5, um jogo que se passa entre o primeiro e o segundo capítulo da saga, cortesia da Beamdog.

A desenvolvedora reúne alguns dos talentos que trabalharam nos clássicos. Pelo menos aqueles que não foram parar na Obsidian, na InXile ou saíram do ramo. Graças aos esforços da Beamdog, os dois jogos originais ganharam versão remasterizada e compatível com tablets, revitalizando a franquia para uma nova geração de jogadores e permitindo que veteranos dos bons tempos pudessem relembrar suas aventuras.

iPad

Desde o início da empreitada, a Beamdog sinalizava que seu sonho era produzir um novo Baldur's Gate. Com a conclusão mais ou menos redonda da trama em Baldur's Gate 2 (exceto pelo enigmático epílogo) e dado o nível de poder atingido pelos personagens, uma continuação seria um caminho árduo. A escolha sábia foi fazer um interlúdio, um "capítulo perdido" contando o que acontece com o filho de Bhaal e seus aliados entre a derrota de Sarevok e forma como o segundo jogo começa (com todo mundo preso e alguns mortos...).

MinscA Beamdog planeja mergulhar fundo no caldeirão da nostalgia e utilizar a mesma Infinity Engine dos outros capítulos. Possivelmente, os mesmos personagens, mas nenhum detalhe foi revelado, nem mesmo uma data mais precisa do que "este ano".

A opinião geral é que a Beamdog fez um trabalho tecnicamente cuidadoso ao remasterizar os jogos antigos, mas errou a mão ao tentar adicionar conteúdo extra, destoando da atmosfera original. Não posso avaliar porque não joguei as remasterizações, mas temo por esta nova empreitada. Talvez uma parceria com outra desenvolvedora, como a própria Obsidian ou a InXile, pudesse adicionar maior credibilidade à iniciativa.

Desejo toda a sorte do mundo à Beamdog, não pelo seu currículo, mas pelo peso que a saga tem para mim e no quanto eu gostaria de vê-la renascer das cinzas.

"For the Fallen!"

Ouvindo: Tower of Guns - Progression

Um comentário:

Michel Oliveira disse...

Toda vez que alguém fala de Baldur's Gate tenho vontade de tentar jogar de novo. Nunca fui mais longe do que a primeira cidade.

Mas aí lembro que eu teria que aprender todo um livro de regras de D&D só pra começar a jogar e fico com preguiça.

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Blog criado e mantido por C. Aquino

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