Você abre o jogo e de cara já percebe que aquilo lá não está rodando em HD. Parece vagamente com um 1024x768. Na aba Options, você só pode configurar o volume da música e dos "efeitos sonoros".
Não dá para alterar a resolução.
Não tem opções gráficas.
Não tem controle de dificuldade.
Não tem como alterar as configurações dos controles ou uma explicação de que botão apertar para fazer qualquer coisa, você é guiado pelos seus instintos. Mas seus instintos não te dizem que a tecla (.) ativa a metralhadora.
A música é um eletrônico cafona que deve ter sido feita no sintetizador da Xuxa. Dá vontade de desistir na tela de abertura. Teria sido melhor. Os "efeitos sonoros" são ainda piores.
O modo Story conta sobre um bilionário excêntrico que patrocina corridas mortais no meio das geleiras de um país exótico. A imprensa descobriu seu esquema, mas agora as competições estão ainda mais perigosas e a fama atraiu competidores do mundo inteiro, com seu veículos equipados com armamento ainda mais pesado.
Mentira. O Story Mode não te conta nada, o parágrafo aí de cima veio da descrição de Glacier 3 The Meltdown na página do Steam. No modo "história", você vence campeonatos de quatro corridas para desbloquear o campeonato de quatro corridas seguintes, em cenários com muito gelo, muita neve e pouca diferença de um para o outro. Não que importe: cada corrida dura uns 2 minutos, no máximo.
Não que corrida seja o termo certo, porque os controles são horríveis, o veículo se movimenta de uma forma não natural que não tem qualquer relação com a falta de atrito do gelo. Ao bater em uma pedra que desliza (porque uma em cada duas "corridas" tem uma avalanche) seu carro não é esmagado ou para, mas quica pra cima, desafiando a lógica, por exemplo.
O único aspecto levemente satisfatório do jogo são as armas. Dá para eliminar oponentes com pouco esforço. Aliás, "esforço" é uma palavra que não existe no dicionário desse jogo. Os desenvolvedores não colocaram nenhum, você não precisa dele tampouco para seguir em frente na "história". É um "jogo" cheio de aspas.
Eu poderia ter terminado ele em talvez mais quarenta minutos. Mas, por quê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário