A ACE Team é louca. A desenvolvedora chilena é a resposta latino-americana carregada de Ayahuasca para os europeus chapados de cogumelos da Amanita e é díficil apontar qual dos dois estúdios possui uma produção mais difícil de descrever. De seus delírios emergiram obras que me encantaram, como Zeno Clash 2 e Rock of Ages 2.
E agora, eles estão prestes a me arrastar para outro delírio inconcebível, o filho lisérgico de Spore com Conan Exiles em um mundo concebido por Dali. The Eternal Cylinder é seu próximo e mais ambicioso projeto até agora e palavras não podem descrevê-lo adequadamente:
O jogo é a conclusão de um projeto anunciado em 2015, trazendo o que pode ser seu maior e mais estranho mundinho: uma terra inexplicada, habitada por criaturas exóticas e ameaçada por um colossal cilindro que preenche o horizonte e está rolando por cima de tudo. Cabe ao jogador comandar um grupo de animais chamados de Trebhums, capazes de se mutacionar e se adaptar ao ambiente para decifrar esse mistério e superar o que a ACE Team descreve como um "jogo de sobrevivência", embora nem remotamente lembre títulos como Rust, The Forest ou mesmo Minecraft.
A desenvolvedora promete um conjunto grande de caminhos evolutivos, que podem ser combinados, gerando criaturas únicas e inesperadas. Essas habilidades serão necessárias para explorar um mapa enorme, gerado proceduralmente, com padrões de comportamento na fauna local capazes de produzir interações espontâneas.
O jogo chega aos PCs em 2020, com exclusividade temporária na Epic Games Store, um mal cada vez menos necessário, mas cada vez mais presente. Se você quiser esperar, sai em 2021(!) no Steam.
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