Kenny Roy tinha uma esperança: fazer um jogo que pudesse ajudar as pessoas. Em nome desse projeto, ele se dedicou por dois anos e vendeu a própria casa para custear I, Hope, disponível para PC e Xbox One.
O jogo acompanha a jornada de uma heroína chamada Hope, para salvar sua aldeia das garras do Câncer. Toda a renda das vendas será revertida em prol da Game Changer Charity, uma entidade filantrópica que usa o poder dos jogos para aliviar a dor e o sofrimento de crianças que travam a mesma batalha no mundo real.
Para seu criador, a escolha do nome para o chefe não poderia ser outra. Ele foi aconselhado durante todo o desenvolvimento por médicos que estão nessa linha de frente todos os dias: "quanto mais nós normalizarmos a doença, mais as crianças poderão falar a respeito, mais elas estarão envolvidas com seus tratamentos o que leva a resultados melhores".
Sua esperança mobilizou a Valve e a Microsoft. A primeira concordou em remover sua parte do valor das vendas no Steam. A Microsoft foi além e, pela primeira vez, atualizou o Xbox Live para remover a obrigatoriedade da cobrança de sua parte na plataforma, uma funcionalidade que estava embutida no código desde o começo: uma exceção aberta somente para I, Hope. A empresa também se comprometeu a oferecer cópias gratuitas do jogo a qualquer hospital infantil que tenha uma ala de jogos para seus pacientes.
A esperança não desiste nunca
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Um comentário:
Provavelmente não chegarei a conferir o game, mas achei muito bacana, tanto pela iniciativa do desenvolvedor como pela atitude da Valve e da MS.
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