O Horror é um tema que nunca se esgota no blog e, aparentemente, tampouco na indústria. Ele é cíclico e, como um bom monstro, ressurge quando menos se espera, com uma nova e apavorante pele.
Provavelmente você já sabe sobre o reboot de System Shock. É bem possível que metade da meta de 900 mil dólares do Kickstarter seja alcançada ainda hoje, no segundo dia de campanha, o que prova que o público está sedento pelo retorno de SHODAN. O fato do jogo já ter vídeos de como está ficando e até mesmo uma demo gratuita disponível também ajudam muito no sucesso do financiamento coletivo. Dada a minha situação financeira atual e decepções recentes com o modelo do Kickstarter, irei me abster de colaborar, mas torço e muito pelo futuro da franquia.
Por que, se esse primeiro System Shock reiniciar, isso significa que finalmente terei uma ótima oportunidade de conhecer o início de SHODAN com gráficos e jogabilidade atualizados, serão grandes as chances de que o segundo jogo, favorito da casa, receba o mesmo tratamento e que em breve teremos não um, mas dois jogos no mesmo universo, já que a aguardadíssima sequência System Shock 3 está em produção também.
SHODAN Não Está Sozinha
A franquia forjada pela Looking Glass em 1994 não é o único horror retornando agora. E nem estou falando sobre Resident Evil 7...
Stasis, que frequentou algumas postagens no blog como um promissor trabalho de horror de um homem só, vai ganhar uma espécie de continuação gratuita. A expansão batizada de Cayne terá cerca de uma hora e meia de duração e irá trazer uma história fechada ambientada no mesmo universo.
O objetivo dos desenvolvedores (basicamente dois irmãos) é manter acesa a chama do primeiro jogo e preparar o terreno para a campanha de financiamento coletivo de seu próximo projeto.
Quem também volta da tumba é o desenvolvedor David Pittman, responsável pela pérola obscura Eldritch. Seu próximo jogo, Slayer Shock, irá colocar o jogador no papel de um caçador de vampiros no interior do estado norte-americano de Nebraska, com cenários e missões gerados proceduralmente.
O título se inspira em séries de TV, onde cada campanha é uma temporada e cada missão é um episódio. O jogo já está praticamente pronto e está disponível no Greenlight esperando a aprovação do Steam.
Quem sente falta daquele horror da velha guarda, com gráficos saídos do início dos anos 90, também pode terá sua sede saciada: o estilo está voltando na proposta de Dark Fear. O jogo mistura elementos de RPG e adventure, com um clima extraído dos clássicos do terror e visual pixelizado das antigas.
O título já está disponível no Steam e nas principais plataformas móveis.
Não importa a forma ou a idade, se inédito, remake, continuação ou homenagem, o horror respira... e espreita.
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