Não tem como não simpatizar com um jogo que parece ser obcecado por grandes e sombrios olhos, quando você escolheu um grande e sombrio olho para ser seu avatar por sete anos seguidos.
Principalmente quando esse mesmo jogo é uma honesta homenagem ao cinema B de ficção-científica dos anos 60 ao mesmo tempo em que apresenta ideias novas e competência acima da média.
Principalmente quando esse mesmo jogo é fruto do trabalho de um homem só.
O jogo é Albedo: Eyes from Outer Space, foi lançado hoje no Steam e pode ter passado despercebido na leva de títulos que chegam diariamente na loja. Aqui, por exemplo, nem apareceu na página inicial.
O responsável pela arte, enredo, dublagem, programação, efeitos sonoros, músicas e café fresco é o simpático Fabrizio Zagaglia, aqui em uma rara fotografia tirada momentos antes de seu misterioso desaparecimento:
Albedo equilibra momentos de tiroteio contra os bizarros alienígenas com elementos de puzzle, sendo o cruzamento bastardo de um FPS com um Adventure que nunca passaria pelo comitê de aprovação de uma grande produtora.
Mas Zagaglia foi lá e montou seu jogo, com 20 salas recriadas em 3D, 100 objetos para se interagir e aparentemente 8 horas de jogabilidade.
E olhos.
Malignos.
Do espaço sideral.
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