Antes da John Carmack e o pessoal da id software sacudirem o mundo dos FPS com Quake e seus monstros tridimensionais, o que existia era uma imitação de 3D chamada sprite. O sprite era uma imagem que vista de um ângulo tinha uma aparência e vista de outro tinha outra aparência. Imagine uma caixa onde cada lado exibe um GIF animado e você terá uma idéia crua do que era isto. Inimigos e personagens podiam ser vistos indo, vindo, da esquerda, da direita, de baixo e de cima, mas quase nada intermediário. Algumas pessoas batizaram isto de 2D e 1/2. Então, veio o Shambler, o Knight e os Zumbis que arrancavam pedaços da própria carne para arremessar em você e nada mais foi como antes.
Grandes jogos utilizaram o recurso. Blood, Duke Nukem 3D, Shadow Warrior, todos estes partilhavam a mesma engine e a mesma idéia. Mas o conceito também foi utilizado em outros jogos de PC, no Gameboy, no SNES e sobrevive ainda com o DS e nas folhas das árvores de Elder Scrolls IV: Oblivion.
Para lembrar as glórias desta tecnologia, existe o site The Spriters Resource, que traz centenas de imagens em .PNG de sprites de jogos. Além de despertar o saudosismo, o site também é uma referência visual a candidatos a desenvolvedores para plataformas que ainda podem se aproveitar deste método. Além disso, ele traz um fórum de discussão e faz parte de uma comunidade de outras páginas, que resgatam sons, texturas e modelos de jogos antigos!
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