Imagine um jogo onde você interpreta um cientista, usando uma vestimenta especial, e que você é a única esperança de uma Terra dominada por um governo totalitário. Se você pensou em Half-Life 2, você não foi o único. Mas, na verdade, eu estou falando do mais novo lançamento nas bancas da revista Fullgames: Timeshift.
Em Timeshift, um cientista maligno chamado Dr. Aiden Krone rouba o protótipo de uma roupa capaz de fazer seu usuário viajar no tempo. Como todo personagem de histórias cheias de clichê, ele decide fazer jus ao seu nome de batismo e se tornar o senhor do tempo. No seu encalço, viaja o personagem do jogador, um outro cientista com um protótipo inferior da mesma vestimenta. Ao chegar ao ano de 1939, descobre-se que Krone já dominou o mundo e proclamou-se ditador. O jogador junta-se à resistência para derrubar o regime.
Se no quesito "história", Timeshift não leva o troféu de originalidade, em dois tópicos ele chama a atenção e mereceu entrar em minha lista de desejos proibidos: jogabilidade e gráficos.
Apesar de, na sua superfície, o jogo se comportar como um típico FPS, o título se apodera de alguns truques de Prince of Persia: Sands of Time (e que também já saiu pela Fullgames) e permite ao jogador a manipulação do tempo. Graças aos poderes da vestimenta, o jogador pode reduzir a velocidade do tempo, pará-lo por completo e até retornar determinados momentos a seu bel-prazer. Com isso, é possível parar o tempo para esquivar de balas ou roubar a arma do inimigo, preparar armadilhas e outros truques que jogadores criativos podem imaginar. Pensando nesse conceito, os designers de Timeshift criaram também determinados desafios que só podem ser solucionados com o uso destas habilidades.
Em relação aos gráficos, o jogador não tem do que reclamar. Dois anos depois de seu lançamento, Timeshift não envelheceu (clique para ampliar):
Pela bagatela de R$17,90, Timeshift pode ser encontrado nas melhores bancas de jornais do país.
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