Uma comissão do governo americano apontou os cinco países com maior índice de pirataria de software e jogos eletrônicos e, ao contrário do que podíamos imaginar, o Brasil não é um deles. O Congressional International Anti-Piracy Caucus publicou uma reprimenda contra Canadá, Rússia, China, México e Espanha, recomendando duramente que estas nações tomem medidas para reduzir a pirataria.
Apesar de nenhuma outra providência ser tomada pelo governo dos Estados Unidos para pressionar este novo "Eixo do Mal", o puxão de orelha parece ter agradado o ego da Entertainment Software Association, representação das empresas da indústria de software americanas. Segundo Michael D. Gallagher, CEO da ESA, "o trabalho do Caucus nos ajuda a ampliar nossos mercados de exportação, a criar novos empregos e fortalecer nossa balança comercial. Adicionalmente, contendo o fluxo da pirataria do trabalho criativo beneficia e protege consumidores legítimos em todo mundo."
México e Canadá são citados pela ESA como ponto de origem de mod-chips que são importados para dentro do território americano, enquanto o principal problema da Espanha seria a distribuição maciça de material via p2p.
Aparentemente, o problema da Santa Efigênia é café pequeno perto do estrago que países que seriam considerados mais desenvolvidos e honestos realmente causam à própria indústria de software e jogos eletrônicos. Mas, que vergonha, Canadá!
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