Por uma dessas coincidências do Destino, pouco depois de eu trazer de volta o artigo sobre como as desenvolvedoras de jogos e a própria comunidade lutam para imortalizar pessoas queridas que se vão, mais dois casos igualmente emblemáticos apareceram na mídia.
O primeiro deles aconteceu com um jovem brasleiro de 16 anos, foi publicado originalmente no IGN Brasil e resumido por mim para o Código Fonte:
A Riot Games, produtora do jogo League of Legends, prestou uma homenagem ao jogador brasileiro Guilherme Eguchi, falecido em Outubro passado, vítima de leucemia.
A empresa entrou em contato com a família do rapaz e enviou uma arte original, criada por artistas nacionais da produtora, que retrata o jovem jogador ao lado de seus personagens favoritos no MOBA.
É um momento especialmente trágico para essa família mas que foi lidado com muito tato e carinho pela Riot Games, um gesto que certamente não será esquecido pelas pessoas que Guilherme Eguchi deixa por aqui.
O outro caso aconteceu nos Estados Unidos e envolve a morte brutal das duas filhas de um jogador de Halo e a bela reação da 343 Industries ao saber do incidente. O camarada Dori Prata cobriu o assunto com a sensibilidade merecida no Meio Bit Games:
Vez ou outra a indústria dos games nos traz algumas emocionantes histórias envolvendo a vida pessoal de alguns jogadores e hoje eu gostaria de falar sobre a de Adam Bartels. Há algumas semanas ele foi atingido por uma grande tragédia, um incêndio que destruiu a casa em que morava e pior, tirou a vida de suas duas filhas, as únicas pessoas que estavam na residência no momento.
(...)
Alguns poderão dizer que o estúdio foi oportunista, que ações como esta não passam de uma maneira de conseguir propaganda gratuita, mas eu sinceramente não me importo com isso. Na minha opinião, atitudes assim devem ser sempre elogiadas e para a pessoa que está passando por um momento extremamente difícil, receber um apoio como este pode ajudar muito.
Mais e mais casos como esses irão aparecer. Enquanto houver pessoas apaixonadas pelo mundo dos jogos eletrônicos, enquanto houve vida e enquanto houver morte. E enquanto houver pessoas humanas por trás da criação desses mundos digitais. No desligar dos monitores, estamos todos na mesma jornada e, parafraseando a 343 Industries, "jogadores nunca andam sozinhos".
Nenhum comentário:
Postar um comentário