Uma geração inteira foi destruída pela péssima adaptação O Juiz, de 1995, e acreditou piamente que o Juiz Dredd era uma imitação mal-feita de Robocop e tinha a cara de Sylvester Stallone. Foram duas décadas para o personagem icônico ganhar as telas de cinema com um filme aceitável, dizem.
Mas em 1995 o estrago já estava feito e o mais truculento policial, juiz, júri e executor de Mega City One ganhava ao mesmo tempo seu primeiro longa-metragem e um jogo de plataforma para DOS, Game Boy, Game Gear, Genesis e SNES. Batizado simplesmente de Judge Dredd, o jogo seguia boa parte da trama do filme, mas ia além do seu final e trazia até mesmo um confronto entre o personagem e os macabros Dark Judges de um universo maligno.
Assim como o filme que lhe deu origem, o jogo permaneceu esquecido nas brumas do tempo.
Até agora.
Nessa semana, a produtora Throwback Entertainment (que comprou parte do catálogo da finada Acclaim em 2006) em parceria com Rebellion Entertainment (dona do personagem) colocou Judge Dredd no Steam, 23 anos depois de seu lançamento original.
A despeito do resgate histórico, fica a dúvida se o jogo sobreviveu ao teste do tempo. Mesmo porque as críticas na sua época não foram exatamente favoráveis: a versão para DOS de Judge Dredd, que marca seu retorno ao Steam, acumulou uma média de 40 de 100 segundo os cálculos do Mobygames.
Para quem procura um bom título do Juiz Dredd, sigo recomendando Judge Dredd: Dredd vs. Death, um FPS com uma pegada diferente, muito sarcasmo e exploração pelas ruas de Mega City One.
Ouvindo: Carter The Unstoppable Sex Machine - England
2 comentários:
O filme de 2012, chamado apenas de Dredd, é bom mesmo. Segue na linha de Mad Max Fury Road: conta uma história com premissa simples mas bem executada.
Pra ter uma ideia de como o filme de 2012 é bom, ele não tira o capacete o filme todo. Ele é apenas o Dredd, ponto.
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