Anos depois de seu conturbado lançamento, finalmente tenho um PC capaz de rodar Rage como ele merece. Ainda assim, de vez em quando as texturas saltam aos olhos, fazendo carregamento na minha frente, mas isso não nubla a incrível proeza artística de seu motor gráfico. A id Software não brinca em serviço e conseguiu lançar em 2011 um título que continuará sendo bonito em 2021.
Se no embate entre Doom 3 e Half-Life 2, a Valve provou que o mais importante era dar um rosto para seu FPS, transportando para personagens virtuais uma identidade e emoções que estavam ausentes no jogo de sombras e monstros da rival, a empresa de John Carmack foi à forra em Rage. O título pós-apocalíptico apresenta não apenas cenários de cair o queixo, como também rostos e habitantes que parecem vivos.
Ainda é cedo para escrever uma análise completa de Rage, mas minha câmera está ativa e venho tentado retratar a poesia conquistada nessas faces.
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