Depois de uma longa, longa espera, Doom renasceu pelas mãos de uma id Software completamente diferente daquela que deu a luz ao jogo original. Todos os prognósticos apontavam para um jogo ruim, um sacrilégio contra o clássico imemorial, um caça-níqueis frenético produzido por capitalistas selvagens que mancharia a franquia etc etc. É possível que até mesmo eu tenha levantado uma tocha ou um forcado antes do lançamento, foram oito anos, a memória é falha.
Mas Doom surpreendeu. Doom arrancou elogios. Se nunca mais se repetirá o impacto do Doom original, de Carmack, Romero e amigos, tampouco esse novo Doom desonra seu nome. Em pleno 2016, ele teletransportou uma nova cepa de jogadores para as entranhas do Inferno com todo o rigor gráfico permitido por gráficos de última geração e uma cuidadosa arquitetura de nível. Para os veteranos, é quase uma volta ao lar.
Para lapidar esse tributo ao horror e reimaginar paisagens e criaturas dos anos 90, foi necessário o talento de artistas capazes de criar pesadelos do nada. Doom teve muitos esboços, rascunhos do Abismo que ajudaram a forjar novos terrores.
A imagem que abre a postagem é "Hell" por Ryan Watkins. As seguintes, na ordem, são "Bloodkeep" e "Bloodkeep (Interior) por Alex Palma; "Icon of Sin" e "Hell (Necropolis)" por Emerson Tung; e "Hell Bridge" por Colin Geller.
Para encerrar, mais uma de Ryan Watkins:
Um comentário:
Estou doido para jogar o novo Doom. Mas me recuso pagar R$ 230,00
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