Retina Desgastada
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13 de maio de 2016

Doom em Três Atos

doom-cover

O novo Doom chegou hoje às lojas e possivelmente guarda o título de hype mais antigo do Retina Desgastada. O blog estava com cheiro de novo quando a id Software, ainda com John Carmack, ainda uma desenvolvedora independente, anunciou o que se chamava de "Doom 4".

Era Maio também. Mas era 2008.

Oito anos se passaram, mudou a id Software, mudou o jogo, mudou o blog, mudou o jogador, mudou até o gênero FPS. E meu hype já não é mais o mesmo.

Mas as primeiras críticas da campanha do jogo são positivas, então, talvez, quando mudar meu PC e mudar minha renda (ou o preço do lançamento), Doom e eu reatemos nossa relação.

Enquanto isso, para não deixar a data passar em branco, trago três vídeos sobre... DOOM!

60 Minutos

Para quem não tem medo de spoiler, esse jogador gravou a primeira hora da campanha do jogo. Não se sabe ao certo por quanto o tempo o vídeo irá permanecer no ar, antes dos advogados da Zenimax se materializarem no ambiente e exigir um sacrifício de sangue. Então, aproveite enquanto for possível:

Massa!

O animador inglês Lee Hardcastle é especializado em claymation, uma técnica que utiliza massa de modelar para animar personagens. Em seu mais recente vídeo, ele presta homenagem ao novo jogo Doom.

Mas, apesar das criaturas infernais terem ficado mais fofas no formato claymation e o fuzileiro espacial que as enfrenta ser agora um gato humanoide, a animação não deixa nada a desejar ao jogo em termos de violência e sangue. O gato do espaço abre caminho por base após base exterminando os monstros com muita eficiência, finalizações e litros e litros de líquido vermelho...

O Original... ou Quase

Em meio a todo esse burburinho gerado pelo novo jogo e a eterna discussão se ele honra ou não a tradição do primeiro título, é sempre bom lembrar que o Doom original vai bem, obrigado, e pode ser comprado até hoje nas melhores lojas do ramo.

E também existe toda uma cena dedicada a alterações do motor gráfico, que adicionam mapas novos e novas funcionalidades ao jogo que se recusa a morrer. De vez em quando, um fã enlouquece com as possiblidades e cria algo do tipo do vídeo abaixo: um mapa com 100 mil(!!) Revenants.

E vence o mapa. Dica: Assista com o volume baixo.

Ouvindo: The Ting Tings - We Walk

4 comentários:

Play Até Zerar disse...

Game irado demais, eu estou fazendo o gameplay dele e irei até o fim, dá uma olhada no meu canal:
PLAY ATÉ ZERAR: https://www.youtube.com/channel/UCcMB9hAqrfVIpu33dp3VnXg

Gamer disse...

Doom clássico é o melhor, carnificina pura.

Shadow Geisel disse...

Essa questão de "honrar o clássico" é bem relativa. Se você levar que Doom consistia de um punhado de fases e tiros em demônios, regados a carnificina gratuita (com algumas pausas pra encontrar o cartão de acesso certo pra abrir a porta trancada), quase qualquer jogo de FPS hoje em dia "honra o clássico". Doom 3 foi um jogo que eu joguei bastante, mas de certa forma ele não "honra o clássico", já que tem um ritmo bem mais lento e menos visceral que o primeiro. E a história é desnecessária, quando perceptível.
Acho que Doom não corre o mesmo risco que franquias como Fallout ou The Elder Scrolls, de sofrer um processo de "skyrinzação", visto que não tem nada pra simplificar mais nele. Se a Bethesda colocou uma campanha offline com muitas "fases", toneladas de inimigos, brutalidade (que já foi confirmada. Quem duvida, motosserra nele!) e um multiplayer decente, então já temos algo que "honra o clássico".

Rabisco Virtual disse...

Sobre "honrar o clássico", confesso que me senti bastante incomodado em ver aquela retícula de mira, além da impressão de que não existe a opção de tiro com visada. Considerando a minha rabugice, melhor eu nem comentar sobre os "patins" que o protagonista parece usar.

Porém, algo me diz que quando esse preço estiver mais acessível, DOOM4 será compra certa.

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Blog criado e mantido por C. Aquino

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