Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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21 de fevereiro de 2015

Trash Movie

killing-floor-uncovered

Quando a Tripwire Interactive firmou uma parceria com a produtora de vídeos Type A/B para criar um filme live action para promover Killing Floor 2, eu não estava esperando um novo A Noite dos Mortos-Vivos. Na verdade, eu não estava esperando nem mesmo um novo Guerra Mundial Z. Até um pastelão no nível de A Volta dos Mortos-Vivos já seria lucro.

O que eu realmente não esperava era um lixo imprestável na forma de Killing Floor Uncovered.

Roubando na cara dura a premissa inicial de Extermínio, onde um grupo de ativistas invade um laboratório de pesquisas e liberta o Inferno na Terra, o curta de doze minutos acompanha via câmeras subjetivas uma desastrosa invasão a Horzine. Canonicamente, teria sido assim que começou a infestação de Killing Floor. De forma tosca.

Esqueça o Fleshpound, o Scrake, a Stalker, os Crawlers ou qualquer outra criatura presente no jogo. Com uma imensa dose de boa vontade, você pode se convencer de que os monstros presentes no filme são Clots. Mas você estará se iludindo, porque a velocidade, ferocidade, resistência e aparência não casam com o jogo.

Em um breve momento, no meio do vídeo, parte da trilha sonora marcante se insinua, timidamente. Você pensa que finalmente o filme vai engrenar. Ledo engano. Há uma breve sequência em primeira pessoa com arma na mão que se passa pela visão de um FPS e você não consegue entender como a Tripwire Interactive aprovou isso.

Enquanto o caos se alastra na tela, você torce para acabar logo porque está vergonhoso e sem sentido. Com alívio, sobem os créditos. Em busca de uma cena extra que talvez, muito talvez conectasse para valer com a franquia, sou brindado com o logo de Killing Floor 2 e sinto medo.

Tenho medo de que a continuação seja uma bomba tão colossal quanto Killing Floor Uncovered.

Parabéns a todos os envolvidos por terem criado a ação de marketing reversa, um balde de água fria no hype.

Lave os olhos com os fan films. São muito melhores.

Ouvindo: Aphex Twin - Journey

5 comentários:

Shadow Geisel disse...

Só uma dúvida: de que ano é esse tal de "Contágio"? Pergunto porque ele tem o mesmo começo de Extermínio (28 Days Later), de Danny Boile.

Shadow Geisel disse...

Só uma dúvida: de que ano é esse tal de "Contágio"? Pergunto porque ele tem o mesmo começo de Extermínio (28 Days Later), de Danny Boile.

C. Aquino disse...

Opa! Falha minha! Já corrigi, Shadow! Valeu pelo toque.

estacado disse...

Eu vi o vídeo e fiquei meio assim também... mas não me preocupo. Uma coisa são vídeos promocionais, outra coisa é o jogo em si. Acho que da para ter uma idéia do que ele vai ser pelos gameplays (poucos e curtos, eu sei)e afins - não acho que entregariam algo tão estranho quanto esse vídeo ai. Espero...

(tenho que dizer que esse modo de confirmar que eu não sou um robô é o melhor que eu já vi haha nada de ficar digitando coisinhas que vc não entende)

Anônimo disse...

Achei ridículo, primeiro que o fim do mundo começou porque uma garota apertou um botão vermelho que não fazia ideia para que servia.

Segundo, porque sempre é a mulher que faz besteira e acaba com a humanidade, até na bíblia é assim.

Terceiro, esse live action é pior que a abertura do primeiro Resident Evil do Ps1.

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Blog criado e mantido por C. Aquino

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