Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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6 de junho de 2014

Corra, Aquino, Corra

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Diretamente do Código Fonte:

A desenvolvedora Imangi Studios anunciou que a franquia de jogos Temple Run atingiu a marca de um bilhão de downloads em todo o mundo. A empresa também liberou um infográfico com muitos dados estatísticos celebrando a façanha.

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Tenho uma confissão chocante a fazer: desde o final do ano passado, estou jogando em dispositivos Android. Depois de mais de quinze anos dedicados com exclusividade à plataforma PC, me rendi a um outro mundo.

O principal motivo é que meu filho ganhou um tablet modesto de Dia das Crianças e coube a mim como pai a dura tarefa de escolher o que é instalado no aparelho. Descobrimos juntos as alegrias de Angry Birds e os horrores do Pay-To-Win.

Temple Run 2Alguém já disse que existem apenas três tipos de jogos para Android e todos os demais são clones. Não é um número exato, mas posso assegurar que pelo menos um destes jogos é Temple Run, o suposto pai dos endless runners.

Um endless runner, como o nome diz, é um jogo de corrida sem fim ou objetivos. A meta é saber até onde você é capaz de correr antes da inevitável morte. Os bons jogos do gênero favorecem seu talento e você fica com a sensação de que a corrida terminou porque você falhou. Os maus jogos deixam claro que a brincadeira acabou porque os desenvolvedores são uns sacanas e aumentaram a dificuldade para você soltar a grana e desbloquear uma forma de vencer.

Olhando nos olhos do gênero, você percebe ali que sua origem na verdade são os arcades: Enduro, River Raid, Galaga, OutRun, todos são endless runners também, onde você percorre um espaço físico repleto de obstáculos, com o mapa mudando, sem um fim definido e onde seu desafio é superar a si mesmo. A essência do video game, em seus primórdios, readaptada para o século XXI e seus fantásticos dispositivos móveis.

Tirando os jogos que vieram instalados no sistema, Temple Run 2 é o título mais longevo no efêmero tablet do garoto. Até porque quem joga sou eu. Nem Perry, o Ornitorrinco conseguiu injetar interesse nos endless runners em meu filho. Para mim, é o passatempo perfeito, até um pouco obsessivo por um tempo. Já percorri 2.365 quilômetros no total, peguei 175 esmeraldas, em 1221 corridas. Meu recorde de distância é de 21.696 metros.

A Imangi Studios é honesta e não tenta empurrar upgrades e gastos a toda hora. Até hoje não coloquei um centavo no jogo.

Parabéns pelo bilhão de downloads alcançados. Foi merecido. A corrida não pode parar.

Ouvindo: Scream Club feat Beth Ditto, Nicky Click and Lady Janeo - If you want it

4 comentários:

LocoRoco disse...

Acho esses jogos passatempos uma perda de tempo (?). Não entendo como alguém consiga jogá-los. E OutRun tem final.

C. Aquino disse...

Eles funcionam como uma boa distração, principalmente onde você não pode, digamos assim, fazer uma refeição mais substancial. São o fast-food dos jogos! Mas, no conforto do lar, com um backlog gigante de opções? Duram pouco no meu PC.

Fernando Lorenzon disse...

Meu filho pega meu celular android e sai instalando um monte de games. Esses dias eu encontrei o Subway Surfers instalado e resolvi jogar um pouco. Acabei gostando bastante do game e perdi muito do meu preconceito com games Endless Runners.

Hoje jogo o Subway Surfers e o Jetpack Joyride com uma certa frequência, e o que me prende são as metas e os upgrades, que me faz jogar para ficar coletando moedas e ir comprando os itens ou mesmo novos personagens.

Já o Temple Run eu não gostei muito.

Fernando Lorenzon disse...

Pra quem procura jogos de qualidade para Android, recomendo os games da empresa NimbleBit. Praticamente todos eles são divertidos e mesmo sendo Free-To-Play, são bastante justos.

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Blog criado e mantido por C. Aquino

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