Eles foram perseguidos, receberam má fama, foram condenados. Removidos das lojas, criticados por educadores, apontados como a causa inquestionável de crimes. Excomungados, malditos, incompreendidos. Jogos eletrônicos.
Alguns títulos conquistaram na história dos jogos eletrônicos uma carga maciça de críticas negativas. Alguns títulos mais do que outros. Eles formam a Galeria da Infâmia e serão o tema de uma nova série aqui no Retina Desgastada. Que jogos são estes? Por que foram rejeitados? Até que ponto a histeria e o sensacionalismo foram responsáveis por sua estigmatização?
Nada de preconceitos por aqui: cada um destes jogos será ou já foi efetivamente jogado por mim. Embarque comigo nesta jornada pelo proibido: Estrada da Morte, Jogos em Columbine, Bala Mágica, Converter ou Destruir, Escola da Intolerância.
ATUALIZAÇÃO: O camarada Nobody_joe (do Neogamer) sugeriu o jogo Bully para a série e achei a ideia excelente! Eu iria analisar Postal III, mas não apenas o jogo é menos relevante, como eu ainda teria que comprá-lo. Com Bully, eu consigo abordar um tema ainda mais controverso e em cima de um título que já está na minha Biblioteca do Steam. Mas, será a versão PC...
12 comentários:
Recomendo Bully, ótimo jogo da Rockstar banido no Brasil. Só evite a versão de PC, que é péssima.
Excelente pedida! Mas vai ter que ser no PC mesmo...
Carmageddon tem que entrar, claro. The Binding of Isaac é outro mega-controverso, ainda que não seja causador de crimes. Nesse aspecto, um tradicional é a série GTA. Vou lembrar de outros...
Eu deixava meu filho jogar BULLY no PS2... Não acho o jogo tão ofensivo, ele apenas troca um adulto por uma criança e um mundo aberto por uma escola.
Acho que devia começar pelo começo, com classicos como Carmageddon ou os primeiros GTAs que foram pioneiros em arrancar ódio dos imbecis.
Na verdade, a lista de jogos já está mais ou menos definida. Bully foi uma adição de última hora, substituindo Postal III.
Vai ser interessante isso.
Um próximo jogo a ser lançado que acho que vai ser alvo de perseguição é esse tal de Lucius.
http://www.arkade.com.br/noticias/lucius-game-coloca-jogador-papel-mini-anticristo-psicotico/
Ahh se ainda puder dar sugestão, tem o Phantasmagoria, na época foi um grande choque, n sei se vc já jogou retina, mas se n tiver ânimo de encarar vale a pena ao menos pesquisar as cenas de morte do jogo.
Caso queria =)
http://www.gog.com/gamecard/phantasmagoria
Na boa, Postal 3 é um lixo... Jogo cheio de Bugs, a Source Engine não ficou legal nele. Só a trilha sonora se salva pq o resto... Bem inferior que o Postal 2.
Jogos que deveriam ser controversos mas não foram:
Darklands: RPG na alemanha medieval com tematica religiosa(catolicismo medieval,compra de indulgencias e reliquias, bispos gananciosos e santos que dão um boost nas habilidades dos seus personagens).
Jagged Alliance 2: Jogo de estrategia em turnos onde vc contrata mercenarios para depor uma ditadora. Com direito a matar criancinhas(opcional)!
Fallout 1 e 2: O mesmo de cima
Deus Ex: O mesmo de cima, com direito a visões politicas controversas!
Alguns jogos que causaram controversia:
Duke Nukem: Hj em dia ele seria criticado como o Duke Nukem Forever pela tematica
Carmageddon
Rapelay: Simulador de estrupo(Tem um monte desses por ai,mas esse se destacou não sei porque)!
Counter Strike e Everquest(lol)
Na realidade ás vezes tenho um pé atras com esses "banimentos"...
Muitos jogos colocam coisas polemicas pelo simples fato de gerar esse tipo de bafafá e virarem manchete de blogs e sites, isso dá uma bela economia de dinheiro na área de marketing...
Tal CAll Of Duty foi banido de tal país, e por aí vai.
Algumas polemicas são propositais!
esse Darklands me lembrou Final Fantasy Tactics (pela parte dos bispos e história com intrigas religiosas). é incrível como aquele jogo é violento e cheio de temas religiosos (apesar do visual cartunesco). acho que ninguém acusou ele de nada pq ninguém conseguiu entender aquele enredo absurdamente complicado rsrsrs.
Aquino, recomendo Harvester... difícil vai ser encotra-lo para comprar, mas vale a pena. Violento pra caramba, bizarro e doentio, mas vale a pena.
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