Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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9 de outubro de 2011

A Batalha da Mesmice?

Uma guerra estrondosa está sendo travada neste momento. Explosões monumentais, saltos audaciosos, tiroteios intensos, cenários grandiloquentes. Farpas, insinuações, troca de acusações. É fanboy contra fanboy. É Kotaku contra Kotaku. É Modern Warfare 3 versus Battlefield 3.

Call Of Duty Modern Warfare 3 Versus Battlefield 3

Na versão nacional do site Kotaku saiu um pequeno artigo que não deixou pedra sobre pedra sobre o novo trailer de Modern Warfare 3. Destaco alguns dos petardos disparados: "Se você acompanha a série Call of Duty por causa da história do modo campanha, você está fazendo alguma coisa errada", "frases clichês para preencher o vazio", "eu não vejo na série pretensões de emocionar ou envolver". E termina comparando o jogo com o cinema pornô. O artigo já acumula 133 comentários e a maioria está no contra-ataque.

Por outro lado, a versão gringa do Kotaku publicou uma exaustiva análise que não deixou pedra sobre pedra sobre o modo campanha de Battlefield 3. Traduzido do inglês, nós temos ataques violentos como: "ninguém joga Battlefield pela campanha", "sofre de uma impressionante falta de personalidade", "Operation Swordbreaker soa muito menos dramática do que parecia naquele famoso trailer de jogabilidade". E termina jurando que irá pular o single-player quando o jogo finalmente for lançado. O site não oferece uma contagem de comentários, mas a lista é grande.

O que tudo isso significa? Como um dos raros fãs de FPS que nunca jogou nenhum Modern Warfare e nenhum Battlefield, eu não tenho condições de escolher lado algum. Mas fico imaginando se temos mesmo que escolher um lado nesta batalha. Por que esta é a guerra errada. Não se trata de Activision vs EA ou DICE versus Infinity Ward. Se trata de enredo versus mata-mata. Com todo o respeito aos milhões e milhões de jogadores de multiplayer, mas eu acredito que se uma empresa se propõe a colocar um modo single-player em seu jogo, que o faça com qualidade. Ou que parta logo para as soluções praticadas por Left 4 Dead, Killing Floor e tantos outros que não tem campanha solo. Não há nada de errado em um título ser focado na jogatina online. A recíproca sempre foi verdadeira: jogos solo excelentes com péssimos modos online, feitos às pressas só para atender a demanda do público, foram criticados.

Provavelmente sou também o único fã de FPS que nunca jogou Halo em multiplayer e admira a série pelo seu universo expandido. Como jogador adepto de histórias envolventes e explorador das realidades virtuais, eu lamento que as tramas estejam sendo relegadas a segundo plano e sentirei muita falta se e quando os enredos se tornarem uma lembrança do passado.

Ouvindo: John Williams - Incident At Isla Nublar

25 comentários:

Breno disse...

Acho uma babaquice essa batalha de fanboys. Até parece que eles vão ganhar alguma coisa com isso.
Tenho pela steam o COD MW2 e o Battlefield - Bad Company 2. Pessoal mente acho o último bem mais divertido pela exigência de uma estratégia mais elaborada e o uso de veículos :)

Nobody_joe disse...

Eu, que não tenho a menor habilidade para jogar esses dois jogos no multiplayer, estou mais interessado em CoD, pois gosto bastante do tom cinematográfico da campanha dele, mas nada me impede de jogar também BF3 no futuro.

Já em modo multiplayer, o único FPS que me divirte é Team Fortress 2.

Não entendo os fanboys que perdem tempo difamando o jogo concorrente, são dois jogos muito bem feitos, quem não gostar de algum deles, que não jogue.

Breno F disse...

Primeiro fazem uma critica vazia sobre como se jogar a droga do jogo.
Depois que os jogos lançarem,vão todos estar chupando os testiculos das companhias com notas 10 e dizendo que o modo single player e espetacular,etc,etc.
O interessante nestes casos e sempre olhar a nota dos jogos anteriores e ver o quão hipocritas esses marketeiros de jogos são.
Meu conselho:fiquem longe desses portais "especializados" em jogos.

Marcos A. S. Almeida disse...

Se eu já tivesse jogado algum dos dois provavelmente eu iria ter um preferido e isso é normal.E também iria buscar argumentos para validar essa preferência , o que também é normal.Simpatizantes,admiradores ou fãs fazem isso , e desde que sem agressão mútua , tudo isso é normal.O que não é normal é um site especializado e supostamente isento fazer tudo o que eu disse acima.Opiniões diversas sempre existirão e isso é saudável,mas se deve sempre separar a análise técnica da análise pessoal.Por vêzes é até legal encontrar-mos opiniões sobre um determinado jogo feita de uma forma descontraída , mas fica claro que é opinião pessoal e não análise técnica.Eu poderia dizer que aqui no Retina cabe opinião pessoal (aliás ,acho que essa é a idéia) mas no Kotaku não.Ou ao menos deixar claro que se opina de forma individual.E vou até mais longe:estou cansado de ler "análises" de tablets, smartphones, notebooks e outros , feitos de forma estritamente pessoal , com um mínimo de imparcialidade e com o máximo de fanatismo.Eu diria até que são ataques e não análises.Textos populares, recheados de maldade e escrita fácil, são atrativos pra se conquistar mais e mais comentários e isso está contaminando internet.E isso se aplica ao jogos também, com análises "descendo a lenha" num jogo , por pura frustração pessoal e sem nenhum embasamento técnico, travestido de "site especializado". infelizmente é a realidade.

Breno disse...

Para quem tem memoria curta eu coloco aqui o review gringo do SKrotaku sobre Modern Warfare 2 no quesito campanha:
"A Thrilling Single-player Campaign: Like Infinity Ward's previous Call of Duty, Modern Warfare 2 is an explosive roller coaster ride of an action game. It peaks with frenetic chases and bottoms out with slow, steady sniper mission and, with a campaign length on par with Call of Duty 4, never overstays its welcome. On my first playthrough on Hardened difficulty—one notch higher than standard challenge—it took me just over 7 hours to complete. That may be brief in comparison to Modern Warfare 2's peers, but the pacing is tight, with regular doses of hyper-violent spectacle. That said, the single-player campaign has its faults, mostly from a storytelling perspective".

Embora o rapaz acima tenha gostado do espetaculo de "hyper-violencia",ele se sentiu pertubado com o famigerado nivel No Russian.E ele nem se quer tenta explicar de forma convicente as falhas na narrativa do jogo,apenas assume que a falha se deve ao jogo não colocar o jogador a par dos acontecimentos do titulo anterior.E isso é por que eu estou falando do pior jogo de guerra moderna no quesito narrativa.

Barba disse...

Marcos, eu discordo um pouco da sua posição. Se que apenas uma análise técnica do jogo não é suficiente, ela é importante, claro, más não é só isso.
A quando leio uma analise, eu quero saber a opinião da pessoa que escreveu sobre aquele determinado jogo. Certo, ele pode falar dos gráficos, som, jogabilidade e história, mas quase tudo isso são opiniões pessoais. Por exemplo Okami, no PS2, eu adorei o visual, acho que a maioria das pessoas gostaram, mas há que não tenha gostado, porque não faz o estilo dela. Pra muita gente a história do COD é fantástica, pra mim e pra várias outras pessoas não é.
O que eu geralmente faço e ler resenhas de pessoas que geralmente tem opiniões perecidas com as minhas. Se eu já sei que determinada pessoa não gostas dos mesmos jogos que eu, que gosta de jogos que eu não gosto, que prioriza em um jogo elementos que eu não priorizo, porque então levar em conta a opinião dessa pessoa? Posso ler, discordar e conviver muito bem com isso, não preciso ficar falando besteira nos comentários, e xingando ele e a família dele inteira porque ele não gostou de um jogo que eu não gosto.
Isso é pessoal, acho que uma analise técnica cabe quando vc vai avaliar um fogão, uma geladeira, quando falamos de jogos, cinema, musica etc... uma análise técnica somente não existe. Por mais imparcial que alguem tente ser, as suas preferências irão determinar se você gostou ou não daquilo que está avaliando.

Marcus Gonzallez disse...

Cara, por favor, jogue um Modern Warfare. Por favor... Estou lhe pedindo. Você vai gostar. A campanha single da série, que pra mim é o que realmente importa, é muito boa. Ela pode ser linear, pode ser qualquer coisa que encontrem para falar mal, mas o final de Modern Warfare 2 foi um dos melhores que já vi na vida. Sem exageros (Talvez até exagerando um pouco, mas enfim...). De qualquer forma já reservei o BF3 e vou pegar o MW3 na Steam mês que vem. Me arrisco muito pouco em Multi, sinto meio que como se fosse perda de tempo. Não há objetivos que não seja ver quem mata mais, e isso não me empolga. Mas jogue um Modern Warfare. Urgente!

C. Aquino disse...

Eu juro que Modern Warfare está na minha lista de compras. Até porque é um divisor de águas no gênero FPS, para o bem ou para o mal, e quero conferir com meus próprios olhos. O problema é que o preço não cai! Já estamos a caminho do terceiro da série e o preço do primeiro continua na faixa de vinte dólares! Quando sai uma promoção em alguma loja, a promoção não está disponível para o Brasil. É irritante! Por este valor eu compraria o Fallout New Vegas, que é mais garantido de me agradar. Eu torço para que o Steam não me decepcione neste Natal...

Marcos A. S. Almeida disse...

Barba , eu acho a análise técnica necessária tanto quanto a opinião pessoal.Se complementam e nos ajudam ao menos á ter uma noção de uma possível aquisição.O que eu discuto é onde isso é postado.Aqui no Retina , se o Aquino "descer a lenha" num jogo eu posso discordar, mas é evidente que é sua opinião pessoal.Mas num Gamespot da vida ,por exemplo, deve haver a análise pura e simplesmente técnica, com isenção.Cabe a opinião pessoal também mas deve ser um complemento e não a tônica.A opinião pessoal pode ser enganosa, omitindo defeitos em um jogo simplesmente por se estar encantado por ele.Já da análise técnica eu espero a informação desse defeito.Ma se ler-mos as duas teremos uma boa impressão inicial sobre ele.Não e eu não gosto de ler só opiniões que vão de encontro com a minha.E respeito muitíssimo a sua.

Breno disse...

Na verdade existe uma parte da boa critica(tão rara) destinada ao autor falar de sua experiencia pessoal com o jogo,como por exemplo informações simples de quantas horas vc passou jogando determinado jogo até a hora de escrever o review,qual foi o sistema usado para jogar o jogo(algumas pessoas engolem esse mito de que jogos multiplataformas são iguais uns dos outros e acham que isso não tem necessidade),etc..Essa seria a parte subjetiva que nenhum critico deveria se abster.

A parte objetiva,por exemplo,seria mostrar aonde o jogo acerta nas decisões de design,graficos,etc..Mas também não deixar de passar o olhar critico para o que o jogo faz de errado,quais são as falhas naturais do genero(no exemplo desse tópico, ambas as campanhas são super lineares,com enredos piores que michael bay)e dar uma nota justa ao jogo,coisa dificil de se ver em sites que estão marketeando os jogos que passam sobre seus "olhares criticos".

Gonzalles:Não acho que seja tão urgente assim alguem jogar um corredor linear com mocap e cutscenes de 6 a 7 horas. Os Skrotakus são rapidos em dizer que é culpa do jogador se ele comprar o jogo para jogar-lo em modo campanha,mas cade eles para criticar as empresas por fazerem jogos tão rasos.

Breno disse...

Não resisti e fui ler os comentarios da história(Skrotaku BR) e o resultado não poderia ser diferente. Talvez Muito pior que jornalismo preguiçoso e corporativista é ver um bando de idiotas vomitando baboseiras nos comentarios. Lugar comum lá são termos idiotas como fanboy,ista,haters,etc,etc..

Mas isso também é um ponto onde eu culpo no jornalismo barato,pois a falta de substancia nas analises,artigos e editoriais alem de emburrecer os leitores,atrai uma outra horda de idiotas.

Agora tres coisas realmente me assustam nos comentarios:

1-Pessoas dizendo que a história de Modern Warfare é boa.
2-Pessoas com sofismas do tipo "quer história boa,vai ler um livro".Realmente se a equipe da Activision ou EA colocasse uma narrativa complexa e/ou inteligente,ia acabar explodindo os miolos da retardarada.Ainda bem que essas empresas conhecem o publico que compram esses jogos.
3-Pessoas que dizem terem curtido o single player por causa das cutscenes.

Marcos A. S. Almeida disse...

No que diz respeito ao comentários , foi exatamente isso que eu disse , Breno.Quanto menor o nível do texto , maior é o número de seguidores.É mais ou menos o mesmo fenômeno do Ratinho:quanto maior a baixaria maior é o público, maior é a audiência.

Marcus Gonzallez disse...

Modern Warfare e a série Call of Duty em geral são marcadas pela ação. E sim, como um roteiro de ação a série apresenta uma boa história. Acho que tanto quanto tem pessoas que não se preocupam com uma boa história, temos também aqueles que só se atentam pra isso. Modern Warfare mudou a concepção de como apresentar um roteiro em um jogo eletrônico. De forma cinematográfica, como um filme de ação. Eu aplaudo a Activision por isso. Não concordo com a de que "Se quer história vai ler um livro", antes eu diria, se quer história vai jogar um RPG. Tá cheio de bons RPG's com grandes histórias por aí. Eu acabei de zerar Witcher 2 e Deus EX: HR, e sem falar dos clássicos. Cod é shooter, não tem a obrigação de ter uma história maravilhosa. Mantendo-se como está, tá de bom tamanho. E repito o que comentei lá no Kotaku BR: Modern Warfare 3 pode até ser mais do mesmo e é isso mesmo que ele tem que ser. Que venha!

Breno disse...

Gonzelles antes de falar que jogo X ou Y mudou a concepção de alguma coisa,sugiro que vc procure pesquisar um pouco para não passar vexame.Cutscenes cinematograficas de ação foram inventadas por Modern Warfare?Temos exemplos diversos como Metal Gear,Syphon Filter, Resident Evil(não estou dizendo que esses jogos inventaram isso,só estou apontando que esses jogos existem).
E realmente cod não precisa de boa história,enquanto ainda tiver pessoas que gostam do que ele apresenta.Expectativas baixas geram resultados baixos.
Eu pessoalmente prefiro fps que simulam um mundo mais realista,como a serie Stalker ou Operation Flashpoint por exemplo.Esses fps tem enfase em combates,e não em cutscenes como em COD,portanto eu não chego a exijir narrativas boas deles(embora a mesma seja bem vinda se houvesse).

Breno disse...

Aos defensores da história de COD MW:Não confundam cenas tecnicamente bem feitas com boa história. Temos belos exemplos de otimos filmes ruins como a serie transformers.Basicamente COD,BF, MH,GOW(leia-se god of war ou gears of war) entre tantos outros se encaixam nessa categoria.

Marcus Gonzallez disse...

Breno, eu não quis dizer que a série inventou as cutscenes cinematográficas, nem de cutscene eu falei. Modern Warfare tem roda uma concepção cinematográfica. Ele é completamente apresentado como um filme de ação. Se você for falar de cutscennes cinematográficas, pode voltar em Ninja Gaiden 3 do NES, brother, que já tinha essa concepção. Em Modern Warfare as cutscenes intercaladas com a jogabilidade e com a agilidade do roteiro, me desculpe, mas criou uma coisa nova, sim. E por isso o jogo se tornou o divisor de águas no gênero FPS que ele foi. E mais uma coisa, pra quem tava criticando os comentários no Kotaku, você até que tá bem galudo, não tá não? Eu, no meu comentário acima, nem diretamente à você eu havia me dirigido. Então se acalma que você tá me parecendo um "hater" de Cod. Tem espaço pra todos os tipos de jogos.

Breno disse...

hehehe,não demorou para esse neologismo "hater" aparecer por aqui.Sugiro que vc de mais uma pesquisada para ver de onde data essa concepção de roteiro de filme de ação(ou copia se vc preferir,visto que desde o primeiro COD que os produtores simplesmente copiam cenas de cinema,como por exemplo circulo de fogo no primeiro COD,falcão negro em MW2,etc).
Ja ouvio falar no jogo freespace por exemplo? tem todos os requesitos que vc falou,combinado com uma jogabilidade bem mais complexa.
È realmente COD foi divisor de aguas por introduzir,compassos magicos,saude regenerativa e outros abortos de design moderno para satisfazer jogadores que não conseguem nem passar do tutorial.
Mapas mais abertos ele não introduzio,assim como não introduzio AI aprimorada nem historia descente e muito menos graficos.O divisor de aguas que vc fala é apenas um amontoado de corredores com cutscenes intercaladas(half-life 2 vem em mente). Divertido ele até pode ser,mas não me chame de hater por discordar de uma coisa que MW nunca foi:divisor de aguas,obra prima,etcetera...Hoje em dia basta vender muito para ser divisor de aguas.Vejamos outros divisores de aguas na cultura mundial:crepusculo na literatura,Justin Bieber na Musica e Transformers no cinema.

Valber disse...

Apesar de nao ver nada de especial na "historia" mostrada em Half life 2, eu prefiro esse estilo de historia em que tudo é mostrado em tempo real, dentro do proprio jogo, e nao através de cutscenes. Dou valor a HL2 nesse aspecto. O antigo System Shock 2 é outro exemplo. E tem vários outros exemplos, mas cada vez mais a idéia de jogo "AAA" é resumida pelo valor de produção que o jogo tem, com suas dublagens, gráficos, etc. Parece que é isso que garante a aceitação de um jogo pela mídia e ate por jogadores. É o valor de produção. Tanto é que ja vi reviews de jogos indie citarem "poor production values" como justificativa pra uma nota baixa. Ter cutscenes virou quase um requisito pra um jogo ser levado a sério. E nisso eu concordo com Breno. Chegou ao ponto de muito jogo por aí ter singleplayer de 6 horas, em que boa parte é preenchido por cutscenes. E ser cinematográfico nao garante que o jogo tem boa historia. Acho que se um RPG, por exemplo, vem com excelentes diálogos em texto, mas sem dublagem, ja deve perder uns dois pontos de notas em algumas reviews.

Marcus Gonzallez disse...

Concordo com tudo que você falou... Só senti uma paixão muito grande em ser contra o cod em você. Não é uma obra prima, é divertido, pra caralho! É aí que eu queria chegar. E existem obras na literatura, música, jogos eletrônicos que servem como divisores de água, pro bem e pro mal. Eu acho que cod introduziu algumas coisas que o popularizaram bastante, de forma a facilitar o jogo pra grande massa, concordo plenamente. Saúde regenerativa e etc... Não sou do público que precisa disso pra avançar na história, sou old-gamer. Shooter nem é meu estilo preferido; prefiro jogos stealth, rpg's e até hoje me divirto com alguns poin 'n click, apesar de sentir saudades mesmo é de Cyberia (O com "c" mesmo e não esse com "s" de hoje) e Full Throttle. Gosto de cod, não sou um apaixonado. Acho que é um jogo obrigatório, sim. Hoje tá na moda falar mal de cod, não caio nessa. É um bom jogo, e apenas isso. Pensando bem, é bom demais. Mas não é uma obra-prima. Acho que cada um tem sua opinião, mas é engraçado que onde se fala de cod, sempre tem alguém pra atacá-lo ou defende-lo agressivamente. E da mesma forma que alguns se julgam superiores por achar que os jogos que eles jogam é que são "jogos de verdade", existem outros que te acharão um idiota simplesmente por que você joga video-game. Opiniões, ah, as opiniões.

Breno disse...

Pois é Gonzalles mas não se esqueça que vc defendeu o jogo "agressivamente" na sua recomendação para Aquino. Como eu ja comentei em topicos anteriores desse blog,o que eu não gosto mesmo é quando algumas pessoas elogiam um jogo pelas razões erradas.Tanto é que eu acredito,e não por simplesmente seguir uma moda(haja visto que o fato de muitos consumidores criticar COD enquanto que os "criticos" simplesmente elogiam,ja quer dizer uma coisa),que COD pode ser um jogo divertido apesar das faltas que eu citei.Acredito que a serie seria bem mais interessante se introduzisse algo de novo a franquia,como por exemplo mapas maiores e não lineares,consequencias para os seus atos,AI mais interessante,etc..E também sem esquecer de uma boa história,talvez aos moldes de classicos do cinema como a lista de schindler,ben-hur ou harpa da birmania(não necessáriamente a ambientação mas sim o conceito.Imagine como seria o nivel No Russian com uma direção mais coesa e sensivel(aquilo é o que eu chamo de potencial perdido)).
E não se esqueça que opinião,para ser levada a serio,tem que ser embasada em fatos concretos.Se não,para mim são só palavras ao vento.

Marcus Gonzallez disse...

É isso aí... Acho que chegamos a um consenso. "No Russian" teve o intuito medíocre de criar polêmica e chamar a atenção para o jogo. Não matei ninguém naquela missão. Acho que cod, hora ou outra vá se reinventar, e isso será bem vindo. Mas eu gosto de Cod. Além do mais é complicado fazer grandes mudanças em uma série tão estabelecida. Pense pelo lado do desenvolvedor. E não precisamos esperar que Cod enverede pelo conceito que você expôs, outras franquias poderiam trazer a inovação. Deixemos Cod ser simplesmente Cod por enquanto. Vai divertir.

Fagner P. disse...

O fato é que Battlefield não foi feito para Singleplayer (pelo menos até o BF3 que ainda não joguei) uma "narrativa" só foi incluída apartir do primeiro Bad Company e existem uns 4 ou 5 battlefields antes dele. E acho que Call of Duty tem o foco mais no singleplayer (e é cinematográfico, diga-se de passagem) mas hoje e com os lançamentos dos Modern Warfare, os multi também ja vem sendo muito bem tratado e muito jogado. Enfim, são titulos distintos, simulação e arcade, e não dá pra se comparar um ao outro. É como comparar uma Ferrari com uma Limosine ou maçã com uma laranja.

Fagner P. disse...

Acho um absurdo gente que nunca jogou o game criticar tanto, só por que não tem uma narrativa ou só por que todo mundo joga, ou por ter tanto hype.
E daí caramba? Os jogos foram feitos para serem experimentados e se divertir com eles. Call of Duty pode não ter história, mas é muito divertido, tem um enredo cinematográfico, gráficos magnificos, personagens cativantes e sim, te prende muito, e nem vou entrar no assunto multiplayer. É um pecado comparar Call of Duty, Battlefield com Half Life, Halo, ficções cientificas em geral, etc. Gêneros completamente diferentes. Pra mim isso sim é ser fanboy, criticar e não jogar os games. Isso não é uma critica ao post, e sim a alguns comentários que li acima.

Hawk disse...

Gosto de ambos e me divirto jogando. Acho a história de ambos imersiva mas com alguns furos e rasa.

Quando baixar o preço, comprarei ambos para jogar o SP e me divertir.

HATERS GONNA HATE. :)

Breno disse...

Fagner:Bom,pelo menos eu joguei o jogo e tenho o direito de criticar o quanto quiser, assim como também quem nunca jogou também tem o direito de criticar o jogo simplesmente por ele não gostar do genero ou achar a premissa medíocre(tendo um bom embasamento, tudo é valido ao meu ver). Minhas razões são bem claras:o modo como é desenvolvido esse tipo de jogo(e por uma extensão,varios fps lineares como half-life, Bad company,Medal of Honor,etc..)tem um conceito fraco por padrão. Isso não quer dizer que eles são totalmente ruins,apenas que falta algo mais para eles brilharem.

Ser fanboy para mim é achar que qualquer tipo de critica é motivado por uma agenda digna de torcidas organizadas. Se vc não gosta de ouvir criticas a um produto que vc joga,ouve ou assiste,vc pode procurar varios lugares na internet onde fazem rodas de masturbação ao seus produtos favoritos.

Gonzalles: No no russian eu me esforcei em matar o maior numero de pessoas possíveis ,simplesmente por que eu não me importei nem um pouco com a atmosfera criada. Divertido, porem medíocre.

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