Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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15 de março de 2011

Jogando: Amnesia – The Dark Descent (Parte 2)

Três horas de jogo marcados no Steam e já estou na segunda postagem sobre Amnesia? Prometo ser menos detalhista na análise, mas desta vez eu tenho três tópicos interessantes sobre o jogo.
Primeiro de tudo, sobre a dificuldade. Apesar da minha recém-descoberta fobia de Amnesia e profunda preocupação pelo bem-estar do frágil Daniel, descobri que a Frictional Games tem uma carta na manga para o jogador incompetente. Em um dos desafios da área inundada dos Archives, eu fiquei travado em um ponto onde o pobre protagonista foi massacrado três vezes consecutivas antes de conseguir escapar. Já estava pensando em encerrar a sessão e tentar de novo outro dia quando, na quarta tentativa, o monstro sumiu. Simplesmente desapareceu. De uma sala fechada. Consegui sair dali com a saúde do pobre Daniel intacta, mas meu orgulho levemente perturbado. Não tenho outra explicação para o incidente exceto que os desenvolvedores programaram uma colher de chá para ser ativada após um número específico de mortes. Esse método poder ser uma excelente ferramenta para avançar a trama, mas pode magoar alguns jogadores. Talvez fosse melhor implementada como uma opção no menu, pois não?
Segundo, talvez eu ficasse mais incomodado com a "trapaça" oficial se logo em seguida não fosse submetido a um dos momentos mais tensos do jogo até agora: uma corrida desenfreada por um labirinto de corredores inundado com algo muito sinistro em meus calcanhares. Nessa sequência, não há raciocínio, não há enigmas, não há truques. É correr, não olhar pra trás e rezar para encontrar a saída. Minha esposa olhou para mim com espanto, enquanto eu dava sinais de que iria ter um enfarto, cada músculo do meu corpo transformado em pedra. Demonstrando um profundo controle das emoções do jogador, esta parte de Amnesia é sucedida por um belíssimo e calmo cenário, onde podemos respirar em paz e ouvir uma música relaxante. Na hora certa, Frictional!
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E, finalmente, testei o sistema de captura de tela do Steam. A tecla F12 conseguiu registrar imagens do jogo melhores do que as obtidas pelo Grabby (e usadas na postagem anterior, exceto a dos porcos). Após o jogo, a tela de gerenciamento da captura apareceu na minha frente e deu a opção de subir as imagens para o servidor da Valve, colocar legenda etc. Se o sistema pudesse disparar a captura automaticamente em intervalos determinados, o Grabby seria substituído com certeza.
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Ouvindo: PJ Harvey - The Desperate Kingdom of Love

2 comentários:

Marcos A. S. Almeida disse...

Acho Penumbra e Dead Space com o mesmo nível de suspense e terror.Dead Space fechei.Penumbra não.Qual a diferença entre eles? Armas.

Marcel C. Da Silva disse...

Acho que lembro pq eu parei de jogar Amnesia rs, e pensar que nem de longe essa parte foi, pelo menos pra mim, a mais tensa que passei por lá.Ela olha que quase quebrei o shitf de tanta força que puz nele pra sair correndo nessa parte.

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