Retina Desgastada
Idéias, opiniões e murmúrios sobre os jogos eletrônicos
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26 de novembro de 2010

Rumo a Risen

Risen Após muita espera, eu comprei Risen. Graças a uma promoção de 50% no Steam (que também liberou o RPG para o Brasil) e quebrou a ganância de várias lojas que tabelavam o jogo. Mas isso é notícia velha. O que eu só descobri hoje é que, segundo Daniel Oberlerchner, gerente de marca da produtora Deep Silver, nos quatro dias em que Risen esteve em oferta foram vendidas MAIS UNIDADES do que em todo o período de mais de um ano em que o jogo esteve disponível no serviço da Valve. Nos primeiros momentos, a procura deixou o Steam com déficit de chaves de ativação e muitos compradores não puderam jogar Risen de imediato. A situação foi normalizada logo.

Mas os números continuam impressionando. Acompanhe comigo: estima-se que o Steam controle cerca de 80% do mercado de distribuição digital e a distribuição digital, por sua vez, ultrapassou a venda por mídia física. E em quatro dias, Risen vendeu mais do que um ano inteiro através do Steam. Uma redução de 50% em um jogo com um ano de idade fez sua produtora aumentar drasticamente o faturamento global. Com esta lógica, fica mais fácil entender por que tantos jogos entram em promoção na plataforma.

A revolução avança, os jogadores agradecem. E eu me preparo para Risen.

Ouvindo: Soma - Sleepwalker

3 comentários:

Bruno disse...

Mais uma prova que a distribuição digital é o futuro dos games p/ pc e, em breve, p/ consoles também. O que pode ser uma boa, talvez ótima, mudança.
O que me preocupa é: caso a distribuição digital tome conta do mercado e mídias físicas se tornem exclusivas de edições de colecionador com mais alguns brindes, o que aconteceria com os jogos comprados caso o serviço, como o Steam, fechasse as portas? Todo o dinheiro e tempo investidos desapareceriam com o serviço?
Tá certo que Steam tem uma cláusula de contrato que diz deixar os servers online por pelo menos mais 12 meses, caso isso aconteça. Mas depois desses 12 meses, todos os jogos vão pro espaço?
Sem contar que a distribuição digital favorece muito o licenciamento. Ou seja, os jogos nunca serão nossos como eram quando só havia a mídia física. E caso a empresa venha a falir, suas licensas deixariam de existir também.

Sou a favor de preços mais baixos e da distribuição digital, mas fico com o pé atrás...

Anônimo disse...

Esse Risen parece ser interessante. Ja joguei a série Gothic, e gostei bastante, principalmente o primeiro jogo. Pelo que andei vendo nos foruns do jogo, os fãs de Gothic viram Risen como um "sucessor" da série. E parece que a maioria detestou Arcania, dizendo que ficou praticamente um clone de Fable, perdendo as características da série. So posso ter certeza quando puder jogar os dois.

C. Aquino disse...

Novos paradigmas, novos problemas... E sobre a mídia física, não se iluda: mesmo com o DVD em casa, em pouco tempo isso não significará muita coisa: o sistema operacional irá evoluir e o fabricante do jogo não fornecerá mais patches para compatibilizar ou então os servidores de autenticação deixarão de funcionar. Pelo Steam, existe uma forma de fazer um backup em disco do jogo, mas não sei como funciona ou se burla o DRM. O melhor de todos é o GOG, com DRM zero, você baixa o executável do jogo e faz o que quiser com ele, não tem plataforma etc. Mas é isso: o futuro chegou e não há retorno.

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Blog criado e mantido por C. Aquino

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